Trump Eleito !

Política

“Sigam em frente, votem no cara que fala alto e odeia minorias, que ameaça oponentes de prisão, não dá a mínima para a democracia e diz que, sozinho, consegue dar um jeito em tudo. O que poderia dar errado?”

Esta mensagem, que um alemão residente na Califórnia postou no twitter e que foi publicada na Folha de São Paulo, compara a campanha de Donald Trump com o Adolf Hitler da Alemanha da década de 1930.

O tal alemão disse estar satisfeito por ter começado uma das “discussões mais civilizadas” das eleições nos Estados Unidos, que aconteceram nesta terça.

Trump é tudo o que o americano mais gosta: rico, machão, xenófobo, nacionalista, racista, protecionista e tudo o mais que o mundo globalizado não suporta.   Ele recusou o apoio da Ku Klux Klan por razões óbvias, mas a filosofia da Klan vai bem de acordo ao que ele prega. Disse que vai construir um muro separando o México, que vai acabar com o acordo com o Irã, que vai rever uma série de acordos comerciais e muitas outras coisas.   Para a comunidade judaica nos Estados Unidos, a eleição de Trump é uma pedra sobre as pretensões de um estado palestino.

É curioso como ele conseguiu se eleger com um discurso tão absurdo.
Para ele só a América tem valor. Todo o resto é agregado sem caráter, que suga os empregos, a tecnologia, a informação e é mais um peso a carregar.   Mal sabe ele que o nome América não pertence a essa nação (VEJA AQUI).

Ele chegou a dizer até que a Coréia do Norte é um problema que a Coréia do Sul e Japão tem que resolver sozinhos.
O homem não é normal, com certeza.

Trump é uma pessoa de personalidade forte e opiniões idem. Não tem vergonha de dizer coisa alguma e sempre o faz, doa a quem doer.   Consegue sair de situações embaraçosas com joguetes e brincadeiras que, como vimos, acabam por viralizar nas redes sociais e tornam-se mais um trunfo para ele.

Podemos perguntar como ele conseguiu vencer num estado como a Flórida, repleto de cubanos e hispânicos, que, segundo ele, são o lixo da humanidade. Pode ser porque esses hispânicos, e o próprio Trump, não querem nem ouvir falar em Fidel Castro ou em qualquer aproximação com Cuba.   Ponto para ele.

Não será de se admirar que seu secretariado venha a ser formado por pessoas altamente competentes.
Difícil vai ser cumprir tudo o que ele disse durante a campanha.

O populismo chegou lá.
Cruzemos os dedos.

NE: Nenhuma

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