Ayrton Senna e Xuxa Meneghel

Diversos

Arrumaram um namoro entre a Xuxa, então “Rainha dos Baixinhos“, com o Ayrton Senna, um dos maiores ídolos brasileiros.  Era mesmo para ser um namoro de fachada para os dois, já que a grande mídia (e a torcida dos dois) queriam ter do que falar.

Senna era uma pessoa extremamente focada no seu trabalho, o que fez dele o grande campeão que era.   Xuxa não tinha a mesma personalidade. Claro que nunca daria certo.

Faltavam poucos dias para o Natal de 1989.   Ayrton Senna, no auge da decepção com a Fórmula 1, já estava no Brasil, preparando-se para mais um verão.   Num encontro com Braguinha (Antonio Carlos de Almeida Braga, banqueiro e amigo de Senna), revelou:

– Vou a Nova York ver a Xuxa.
– Ela sabe que você vai?
– Não, vou fazer uma surpresa para ela.

Xuxa estava em uma casa em Hampton Bays, reduto da elite nova-iorquina, formado por pequenas vilas à beira-mar. Ele seguiu para lá e, antes de bater à porta, de acordo com o relato que fez a Braguinha, se vestiu de Papai Noel. Ao tocar a campainha, a surpresa foi dele.   Ayrton relatou depois aos amigos, à família e a pelo menos uma de suas futuras namoradas que Xuxa não quis que ele entrasse:
“O que você está fazendo aqui? Eu não te chamei, por favor, vá embora. Você não vai entrar aqui.”, disse ela.

Ayrton não insistiu. Voltou para o Brasil, mais do que decepcionado.

Não foi apenas no natal de 1989 que Xuxa humilhou Senna. Ela fazia isso constantemente, enquanto foram “namorados”.   Numa reportagem da revista Marie Claire de 1991 a própria Xuxa conta mais dois episódios. No primeiro trecho ela revela que se desfez de Ayrton Senna quando ele a telefonou em uma certa ocasião e no segundo ela revela que no dia dos namorados, ela, ao invés de ir em um lugar especial com ele, pediu para a governanta dela escolher um lugar qualquer para jantarem e se livrar logo dele.

Segundo as más línguas, Braguinha não se deu por vencido.   Ele sabia que Ayrton era uma pessoa difícil de se relacionar, mas não gostava muito da solidão.  Então ele foi buscar uma companhia para o ídolo e encontrou uma jovem que, diz-se, distribuía panfletos promocionais num farol em São Paulo. A versão oficial diz que eles se conheceram numa festa.

Era Adriane Galisteu.   Com algum auxílio eles começaram um relacionamento que, para uns, era benéfico para Senna, visto que ela era bastante companheira e compreensiva. Por outro lado, ele fazia o que podia para retribuir. E eles se deram bem. Segundo Braguinha, “Senna era uma pessoa triste e Adriane o deixou mais feliz”.

Ela ficou em Portugal no dia do acidente e só ficou sabendo da morte do namorado quando a própria emissora de TV, que transmitia a corrida, divulgou a fatalidade.   A partir daí, a vida da modelo virou um inferno com todo o tipo de fofoca sobre a vida pessoal dela (e dos dois), culminando com a história não confirmada de um fim de namoro programado para depois da corrida em Ímola.

Mas, apesar de ter sido escrachada e varrida da vida da família, Adriane se virou. Escreveu um livro (claro), participou de shows, entrevistas, virou apresentadora e várias outras coisas para não ser tachada de oportunista. Deixou Senna no passado e para a família que se apoderou dos bens do ídolo.

Galisteu disse, certa vez, que ela “era a menina que morava na Lapa e que de repente estava jantando com celebridades em Mônaco”. Também retrucou o fato de namorar Senna para subir na vida: “Quando as pessoas falam isso, eu digo que nunca montei barraquinha pra vender coisa dele. Eu vendi um livro para sobreviver e contar a minha história do lado dele, e não vão me tirar isso”.

Senna deu um Fiat Uno para Adriane, carro que ela definiu como um “sonho de consumo” e “inalcançável”. Ela mantém o carro até hoje, 28 anos depois, e tem a placa “DRI“.

Eu me pergunto porque essa família do Ayrton Senna desprezou e humilhou Adriane, que gostava de Ayrton de verdade, e deu moral para a Xuxa depois de tudo que ele sofreu com ela?

Numa entrevista concedida em 2020 no programa “Altas Horas“, Serginho Groisman dedicou praticamente todo o programa a Xuxa.   Além de promover o lançamento de um livro, a apresentadora voltou a afirmar que pretendia procurar o ex, Ayrton Senna, para se declarar após ter um pressentimento acerca de sua morte.   Ela não é um dôxe ?  Só que, na ocasião, o piloto namorava Adriane Galisteu.

Por alguma razão ainda inexplicável, Xuxa é a queridinha da Globo. Ela reinou absoluta nas manhãs da emissora, foi a protagonista de uma reportagem de mais de 12 minutos no concorridíssimo Jornal Nacional por conta do nascimento de Sasha (incluindo intermináveis ultrassons), foi para a emissora concorrente e voltou triunfante para os braços protetores da Globo quando seu passado de “Rainha dos Baixinhos” veio à tona numa cena de sexo com um “baixinho” num filme (ou coisa assim) estrelado por ela.

É público o que Xuxa fez com Ayrton. Todo o mundo sabe e ela mesma admitiu em várias entrevistas. E  não há nenhuma fonte confiável que condene Galisteu. Só fofoca. O julgamento é de cada um.

Fontes: Jornais, TVs e publicações da época.

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